13.2.12

Palha de Buriti, uma aventura


O buriti é uma das maiores palmeiras do Brasil, chegando a medir trinta e cinco metros de altura! Para os índios ela é a mbiriti, ou seja a “árvore que emite líquido” em tupi guarani. É encontrada em terrenos pantanosos da Amazônia até São Paulo. Já os naturalistas estrangeiros a incluíram no grupo das árvores da vida, pois ela atende grande parte das necessidades humanas. Do Buriti tudo se aproveita! As folhas cobrem casas, as espigas produzem o vinho do Buriti, da medula do tronco se extrai uma fécula semelhante ao sagu, seu broto dá palmito, seus frutos são doces, carnudos e oleosos, as amêndoas possuem um óleo finíssimo comestível e com alto valor medicinal assim como suas raízes. Já a palha vem das folhas. Das novas vem a "seda do buriti", um fibra fina e muito delicada; das folhas velhas são extraídas as tiras que se transformam em cestas, tapetes, bolsas e tudo mais que a imaginação mandar.


3.2.12

É da Bahia e do Brasil!



Nosso Senhor do Bonfim é, sem dúvida, uma das marcas registradas da Bahia. Tanto que suas antológicas fitinhas já viraram um dos símbolos do Brasil. O Senhor do Bonfim que deu origem a igreja mais famosa de Salvador é Jesus crucificado numa imagem vinda de Portugal em 1745. Eleito padroeiro dos baianos, Senhor do Bonfim ganhou até um hino. Já as fitinhas diz-se que foram criadas em 1809 sob o nome de "medida do Bonfim" por se tratar da medida exata do braço direito da imagem do Senhor do Bonfim, 47cm. Eram confeccionadas em seda, bordadas à mão e usadas no pescoço. Funcionavam como uma moeda de troca. Quem tinha o pedido atendido levava uma foto ou imagem em cera da parte do corpo curada e trocava pela fita, que era ostentada como símbolo da graça concedida. Hoje a história se inverteu e, ao amarrar a fita com três nós, faz-se três pedidos que serão realizados quando a mesma arrebentar sozinha. As cores remetem aos orixás: branco para Oxalá, amarelo para Oxum, azul claro para Yemanjá, vermelho para Iansã, por exemplo. O sincretismo religioso confere mais mistério e poder à tradição.


2.2.12

Criar, customizar, reciclar, mude a cara do que você já tem! #COMOFAZ

Quando voltei à máquina de costura para fazer as Bolsinhas da Santa fiquei pensando numa maneira de deixá-la mais personalizada. Claro que uma coisa feita à mão já é única, porém não foi produzida por nós e nesse caso a personalização aparece como nosso toque pessoal. Foi daí que surgiu a idéia de criar botons e penduricalhos para deixar as bolsas com "a cara da dona".